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COMITÊ DAS BACIAS AÉREA E HIDROGRÁFICA DO RIO DE JANEIRO.

DIREITO DE TODOS.

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações.”

CF 88 Art. 225

domingo, 3 de outubro de 2010

SEPETIBA A HISTORIA

O Histórico

A origem de Sepetiba está relacionada à ocupação, na localidade, por um índios Tamoios, após a expulsão dos franceses, seus aliados, supostamente, em 5 de julho de 1567. Com a formação da aldeia, os índios passaram a se dedicar à caça, à pesca e também à agricultura, com o objetivo de sustentar o grupo.
Nome Sepetiba deriva da gramínea sapé, que era vasta na região, tendo os índios denominado a área de "Sepetuva', que depois foi aportuguesada pelos jesuítas, que se tornaram amigos dos índios, pelo nome Sepetiba.
Com a vinda de D. João Vi em 1808 para o Brasil, por influência dos padres jesuítas o príncipe regente teve atração pelo local e considerou o litoral da região adequado para a navegação, objetivando escoar produtos agrícolas e região adequado para a navegação, objetivando escoar produtos agrículas e manufaturados locais e de outras províncias.
Local foi elevado à categoria de província, tendo 0. João VI, através do Decreto-lei, de 26 de julho de 1813, mandado reduzir a "perpétuos" os aforamentos da Fazenda de Santa Cruz e designado terreno para povoação de Sepetiba, dando posse da terra aos pescadores e lavradores, que lá se fixaram, impondo que não derrubassem matas virgens acima de 400 braças em quadro ou seu equivalente e também, nos altos das serras e nos cumes dos morros.


                              Ponte vista do alto, próximo a Base Aérea
D. João VI fez construir um cais na Ilha da Pescaria (hoje do Marinheiro) e duas pontes ligando a ilha ao continente, mas orientando a preservação do manguezal existente.
Do cais de Sepetiba partiam os "vapores" para Mangaratiba, Angra dos Reis e Parati, mas mesmo antes da inauguração do cais, três "vapores" - Lamego, Sepetiba e Eco - transportaram passageiros e cargas entre Sepetiba e o Porto de Santos - SP.
O príncipe regente se preocupou com a segurança, mandando construir primeiro o Forte São Pedro no morro de Sepetiba, onde hoje está localizado o radar da Base Aérea de Santa Cruz, e depois o Forte São Leopoldo, no morro do lpiranga, entre as praias de D. Luiza e do Cardo.
Além do transporte marítimo havia o transporte terrestre, feito por carroças e anos depois pelo bonde de tração animal, da Cia. Ferro Carril, que transportava a mala real até o cais de Sepetiba, bem como passageiros e cargas entre ltaguaí, Santa Cruz, Sepetiba e vice-versa.
No início do século XIX, Sepetiba era freqüentada pela família real durante o verão, com área própria para o lazer.
Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1899, Sepetiba perdeu o seu "status", pois os republicanos buscaram desfazer todos os feitos do Reinado Português e do Império Brasileiro.

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