Zona Oeste do Rio e Baía de Sepetiba: a CUBATÃO FLUMINENSE ?!
Incinerado r de lixo químico-in dustrial em Sta. Cruz
- A “política ambiental” fluminense dá mais um passo para lamentavelmente transformar a Zona Oeste do Rio e a Baía de Sepetiba na CUBATÃO FLUMINENSE: 1º. o Estado (SEA-INEA) licenciaram a toque de caixa a poluidora Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), cujas dragagens impactantes e tecnologias sujas e obsoletas utilizadas pela empresa alemã Thyssen Krup associada à Vale do Rio Doce, provocaram enormes impactos e prejuízos à pesca e ao turismo na região, além de saturar a bacia aérea da Baía de Sepetiba e do Rio Guandu já que a CSA sozinhaaumentará em 76% a taxa de dióxido de carbono na atmosfera do RJ. Estima que quase 10 milhões de toneladas deste gases poluentes serão jogadas na atmosfera....um crime ambiental premeditado. Isso tudo com R$ do BNDES (e isenção fiscal da Prefeitura do Rio); 2º. o Estado (SEA-INEA) licenciaram a construção de um mega-aterro sanitário em Seropédica, encima do vulnerável e estratégico Aqüífero Piranema, para receber todo o lixo carioca (9 mil toneladas de lixo por dia), o projeto é combatido por vereadores, a Comunidade local e movimentos sociais, assim como pela Universidade Rural e Embrapa. É de conhecimento público que os lixões e aterros sanitários são grandes geradores de Gases de Efeito Estufa) devido a decomposição do lixo orgânico que gera gás metano altamente poluente, o CH4 é 21 vezes mais nocivo e poluente que o CO2 considerado vilão do aquecimento global e das mudanças climáticas. Na semana passada o novo Prefeito de Seropédica (o anterior foi cassado mês passado pelo TRE) embargou esta obra. Enquanto isso a Capital (Rio) recicla apenas 1% de todo o lixo que produz diariamente (9 mil toneladas de lixo/dia), e assim deixa de gerar milhares de postos de trabalho na reciclagem, na coleta seletiva e no aproveitamento energético do lixo urbano que poderia gerar grande volume de energia limpa e renovável. 3º. o Estado (SEA-INEA) tentou em 2008 licenciar a construção de um mega-aterro de lixo industrial e de lixo químico em Paracambi de propriedade da empresa Essencis, projetado em plena bacia hidrográfica do Rio Guandu, que receberia lixo industrial altamente perigoso até de indústrias de SP, colocando em risco o abastecimento público de no mínimo 6 milhões de pessoas. O projeto absurdo não foi adiante porque grupos ambientalistas o embargaram na Justiça e com apoio do Ministério Público Estadual. 4º. agora o Estado (SEA-INEA) está tentando licenciar a construção de um incinerador de Resíduos Perigosos Classe I que são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente no bairro de Santa Cruz, tendo como empreendedores aHaztec/TRIBEL, como se não bastasse a população local já estar sendo vitimada diariamente pela nuvem de poluentes da CSA.