BACIAS AÉREAS: UMA PROPOSTA
METODOLÓGICA PARA O ESTUDO DA QULIDADE DO AR EM ÁREAS INFLUENCIADAS PELO RELEVO
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), uma das mais
polarizadas do país, atualmente possui mais de 11 milhões de habitantes, 74% de
todo o Estado. O tecido urbano seguiu se expandindo por uma planície litorânea
composta por maciços e baixadas, espremida entre a Serra do Mar e o Oceano
Atlântico. O relevo acidentado, que no passado foi fundamental para a defesa do
núcleo urbano, tem se revelado como uma grande barreira que dificulta tanto
expansão da cidade como a circulação dos ventos. Com o objetivo de analisar a
influência do relevo na circulação do ar, o presente estudo propõe-se a
comparar a capacidade de dispersão de poluentes de diferentes localidades
dentro da RMRJ, para comprovar ou refutar a existência de bacias aéreas, um
conceito proposto para definir áreas formadas pela orientação das vertentes e
da altitude do relevo, que influenciam na direção dos ventos de superfície e no
transporte de poluentes. Para alcançar os objetivos propostos utilizou-se a
modelagem numérica atmosférica: o modelo Brazilian Regional Atmospheric
Modeling System (BRAMS) e o Trajetórias Cinemáticas 3D, que juntos
foram capazes de representar a influência do relevo na dispersão dos poluentes
atmosféricos e na formação as bacias aéreas.
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