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COMITÊ DAS BACIAS AÉREA E HIDROGRÁFICA DO RIO DE JANEIRO.

DIREITO DE TODOS.

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações.”

CF 88 Art. 225

domingo, 28 de novembro de 2010

A REGIAO METROPOLITANA CONFORME RELATORIO ANUAL 2009 - INEA


Relatório Anual de Qualidade do Ar - 2009
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE, ostenta um
PIB em torno de R$ 172 bilhões, constituindo o segundo maior pólo de riqueza nacional.Concentra 70% da força econômica do estado e 8% de todos os bens e serviços produzidos no País.
Das regiões metropolitanas existentes no país, a do Rio de Janeiro apresenta a segun
da maior densidade demográfica, aproximadamente 2100 hab/km urbanização. Apresenta topografia diversificada, podendo ser caracterizada por dois domínios topográficos: ao norte, limitando o fundo da Baía de Guanabara, a cordilheira da
Serra do Mar representada pela Serra dos Órgãos e entre essa e o Oceano Atlântico, a
região de baixadas (grande depressão), denominada Baixada Fluminense, fruto da
sedimentação ocorrida nos últimos milhões de anos morrotes arredondados de altitudes entre 30 e 100 metros. Os terrenos montanhosos caracterizam-se pelo relevo acentuado, escarpado, com cotas médias acima dos 700m,algumas montanhas alçando-se a mais de 2.000m de altitude. Limitando a baixada, voltado para o oceano, verifica-se um relevo de maciços costeiros, menos acentuados do que os da serra, onde se situam pontões arredondados e desnudos bem característicos, como o Pão de Açúcar.Os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, paralelos à orla marítima, atuam como barreira física aos ventos predominantes do mar, não permitindo a ventilação adequada das áreas situadas mais para o interior.
Vários aspectos de caráter geográficos, como a presença da Baía de Guanabara, a Baixada Fluminense, densamente urbanizada, e a proximidade da Serra do Mar, influenciam o clima local e interferem nos parâmetros meteorológicos responsáveis pela caracterização das condições micro-climáticas da região.
Com relação à capacidade natural de dispersão da região, considerando os aspectos
relativos à circulação do ar, em que o parâmetro vento é responsável pelo transporte e
diluição dos poluentes atmosféricos, a avaliação climatológica realizada com base nas
observações horárias da estação meteorológica do Aeroporto do Galeão revelou que, na região, os ventos fluem predominantemente da direção sudeste. No que se referem às velocidades médias ao longo do ano, estas se situam em torno de 2,8 metros/segundo,enquanto que a ocorrência de calmarias é cerca de 8%, de acordo com a estação localizada no Aeroporto do Galeão, para o período de 2001 a 2005.
No período de maio a setembro, devido à atuação dos sistemas de alta pressão que
dominam a região, ocorrem com freqüência situações de estagnação atmosférica e elevados índices de poluição.
Deve ser considerado, ainda, que a região está sujeita às características do clima tropical,com intensa radiação solar e temperaturas elevadas, favorecendo os processos fotoquímicos e outras reações na atmosfera, com geração de poluentes secundários.
A qualidade do ar é estudada desde 1967, no então Estado da Guanabara, quando foram instaladas as primeiras estações de monitoramento e os resultados obtidos refletiram o comprometimento da qualidade do ar de várias áreas. Desde então, ações foramdesenvolvidas e implementadas, resultando na melhoria da qualidade do ar. Entretanto, em relação à problemática da poluição do ar por material particulado, os resultados que vêm sendo obtidos ainda superam os limites padrões na maioria das áreas monitoradas.
Os resultados gerados pelo monitoramento evidenciam que os níveis de concentração de partículas em suspensão, medidos na rede manual de amostragem, ao longo dos anos,encontram-se acima do padrão de qualidade do ar na maior parte das áreas monitoradas.
Os resultados obtidos por meio da rede automática de monitoramento da qualidade do ar mostraram que, no ano de 2009, ozônio e partículas inaláveis apresentaram concentrações acima do padrão de qualidade do ar. Do total de ultrapassagens aos padrões, as concentrações de ozônio correspondem a mais de 90% das violações ocorridas na RMRJ.
Em conseqüência do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assumidos pela Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, foi instalada, em 2001, na Região do Médio Paraíba, uma rede automática de monitoramento da qualidade do ar, na área de influência das atividades desenvolvidas pela CSN, cujos resultados são enviados em tempo real à central de dados de qualidade do ar do INEA.
Nos oito anos de operação da rede, 99% dos resultados obtidos situaram-se em faixas de índice que qualificaram o ar como de boa e regular qualidade, ou seja, em conformidade com os limites padrões de qualidade do ar. Tais resultados, quando comparados aos obtidos em campanhas de monitoramento realizadas anteriormente na região, refletem a eficácia das ações de controle implantadas pela Siderúrgic2 e com alto grau de. Ao longo da baixada, encontram-se

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